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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Separando a mente do corpo


Um dos experimentos chefiados pelo neurocientista constituía de uma espécie de video game operado por uma macaca rhesus. Basicamente, ao movimentar o joystick em direção a um alvo virtual, a primata ganhava, como recompensa, gotas de suco de laranja que eram despejadas em sua boca. Assim, a macaca se sentia motivada para continuar brincando com o game.




Em uma segunda etapa, eletrodos conectados ao cérebro da macaca passaram a enviar as tempestades neurais para um braço robótico, localizado em uma sala ao lado. Assim, os cientistas perceberam que o mecanismo estava fazendo os mesmos movimentos dos braços reais da macaca: o ser humano estava decodificando e aplicando as tempestades neurais para determinado fim.

E o experimento não parou por aí. Mesmo com os braços imobilizados, a macaca continuava a jogar se fosse posicionada em frente à tela. A prova era que a atividade cerebral da primata continuava a mover o braço robótico da sala ao lado. Ou seja, a cobaia estava controlando uma máquina com o “poder do pensamento”.

Para deixar tudo ainda mais empolgante, a rhesus foi além e, com o passar do tempo, começou a controlar os braços reais junto com o robótico, de maneira independente, como se tivesse três membros naturais. A máquina passou a ser uma extensão do corpo do animal.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/13130-miguel-nicolelis-um-dos-maiores-cientistas-do-mundo-e-brasileiro.htm#ixzz1XNEwfnFO

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