A freqüência de rotação desse motor não é, na maioria das vezes, a que se necessita para o correto funcionamento do mecanismo. Para corrigir esse problema são utilizados conjuntos formados por polias e engrenagens que são capazes de modificar a freqüência motora atendendo assim às necessidades operacionais do mecanismo.
Eduardo de Pinho Prado
As polias e as engrenagens são rodas utilizadas na transmissão do movimento circular. São constituídas por uma coroa, em cubo de roda e em conjunto de braços ou disco, cuja função é ligar rigidamente a coroa ao cubo de roda. A figura 1 mostra algumas representações de polias e engrenagens.
Inseridas num mecanismo essas rodas transmitem o movimento circular através de uma correia ou pelo contato direto entre coroas enquanto que seus cubos de roda ficam acopladas a eixos (figura 2).
Quando se transmite o movimento circular utilizando um par de rodas, a roda que origina o movimento é chamado de roda motora enquanto que chamamos de roda movida, a roda que capta esse movimento. Normalmente a roda motora tem seu cubo de roda conectado ao eixo de um motor (figura 3).
MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME (M.C.U)
Para compreender melhor como se dá a transmissão do movimento circular no acoplamento de polias ou engrenagens, é necessário revisar alguns conceitos físicos.
Considere uma partícula movendo-se em trajetória circular de raio r , com velocidade escalar v constante (M.C.U). O intervalo de tempo necessário para completar uma volta é constante e chamado de período de rotação (T). Para esse movimento chamamos de freqüência (f) a quantidade de voltas executadas em determinada unidade de tempo. As unidades usuais de freqüência são o Hz (hertz) que significa “rotações por segundo” e o r.p.m cujo significado é “rotações por minuto”. A seguir são apresentadas algumas relações entre as grandezas envolvidas no estudo do movimento circular uniforme:
Fonte: mecatronicaatual.com.br
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